Olá me chamo Cláudia Safar Laranja Marranghello e com muito orgulho faço parte das especialistas da plataforma Mulheres de Alma Empreendedora. 

O objetivo dos meus artigos é transmitir autoconfiança para você mulher que está um pouco perdida em sua profissão, ou acabou de nascer o seu filhinho e fica muito difícil esta divisão – profissão x MÃE, como também tentar fazer você entender sobre o empreendedorismo.

Sendo assim, eu peço licença para todas vocês para eu contar um pouco da minha história, os quais dividirei em diversos artigos.

Qual profissão escolher?

Desde que eu lembro sempre quis ser médica, entretanto, as minhas brincadeiras quando criança sobre este assunto, diziam para mim outro foco que eu não estava visualizando, pois brincava que eu era médica, mas sinceramente a prática da medicina eu não exercia, pois ficava preenchendo fichas, mexendo na máquina de datilografia, fazendo a cobrança das clientes que eram as minhas bonecas. Ali já estava sendo demonstrado que a medicina não era para mim, pois eu já respirava escritório desde sempre, pois meu pai é Contador e eu não podia ver sangue ou pessoas feridas.

Em janeiro de 1987 e janeiro de 1988, prestei vestibular para medicina e não passei, nossa fiquei tão frustrada, pois eu sempre fui uma excelente aluna, mas medicina não é fácil.

Como diversos amigos tinham passado no vestibular referente a profissões que não eram tão disputadas a minha frustração só aumentava, então meu pai disse:

– Filha porque tu não faz Direito?

Eu pensando…puxa não gosto de audiência, não gosto de conflitos, meu Deus o que faço??? Pensei também que eu queria trabalhar durante o dia já que o ensino médio já havia acabado…queria ser útil a sociedade, sendo assim, resolvi prestar vestibular para contábeis à noite, pois assim, trabalharia de dia, na época só existiam 2 faculdades noites na PUC/RS, (direito e contábeis).

Para minha felicidade, no meio do ano de 1988 entrei para a faculdade, e durante 2 anos eu fiquei em lua-de-mel com o meu curso, entretanto, após a lua-de-mel eu não agüentava mais o meu curso de contábeis, pois eu não enxergava a profissão contábil, como uma ferramenta prazerosa em minha vida.

Em todos os empregos que trabalhei eu começava no setor contábil e após eu já estava no setor financeiro para a minha alegria, pois eu achava o serviço muito entediante eu queria algo mais, mas o quê?

Meu pai é Contador, mas desde 1980 ele começou a trabalhar com perícia contábil e eu sempre tentava ajudar ele em minha adolescência, com a organização dos processos, organização dos alvarás e com levantamentos simples de FGTS e este serviço eu gostava muito de fazer, mas ainda não tinha caído a minha ficha.

No decorrer da minha faculdade, meu pai sempre falava para eu trabalhar com ele, mas eu queria sempre experienciar fora, atitudes dos jovens.

Mas, foi em 1994 que tudo começou a mudar em minha vida e para você entender melhor vais ter que ler o 2º. artigo Como conciliar a maternidade e a profissão?

A conclusão que tiramos deste artigo é que devemos nos observar melhor, pois quando somos crianças, somos livres a gente brinca muito sobre diversas coisas, mas sempre há um olhar indicando o caminho que devemos seguir, no meu caso era claro que o meu caminho não era da área médica e sim da área relacionada a escritórios, gestão, consultoria, que bom, que eu consegui enxergar a tempo.

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